Vinho Chacra Sin Azufre Pinot Noir Patagônia

A família Incisa della Rocchetta possui uma longa tradição na Itália e deixou seu nome marcado na vitivinicultura da Toscana. O marquês Mario Incisa della Rocchetta, por exemplo, é um dos pioneiros dos chamados vinhos Supertoscanos, tendo criado o lendário Sassicaia, e também é um dos primeiros a implementar preceitos de agricultura sustentável em Bolgheri. Foi dentro desse contexto que Piero, neto de Mario, cresceu e, em 2003, decidiu criar algo inovador em uma região afastada da Argentina. Após se encantar por um Pinot Noir da região de Río Negro, na Patagônia, foi em busca de um local para desenvolver um novo projeto. Em Mainqué, encontrou um tesouro: vinhas em pé franco plantadas desde 1932 com seleção massal, e assim criou a Bodega Chacra. Na Patagônia, “chacra” significa um pedaço de terra destinado à pomologia (cultivo de frutas). Ao mesmo tempo, os ditos chacras da cultura oriental são centros de energia vital que proporcionam a capacidade de conexão com o universo. Ou seja, o nome abrange tudo isso.
Sendo assim, em Chacra, Piero instituiu práticas orgânicas e biodinâmicas. E, após uma conversa com o amigo Jean-Marc Roulot, sem dúvida um dos maiores gênios da produção de Chardonnay, especialmente em Meursault, na Borgonha, passou a tê-lo como parceiro no projeto. Assim, Roulot se juntou a Piero no plantio, cultivo e vinificação de Chardonnay em Chacra. A produção, tantos dos Pinots quanto dos Chardonnays, é toda pensada de forma natural, com intervenções mínimas. Seus rótulos mais clássicos de Pinot, chamados de 32 e 55, fazem referência ao ano de plantio dos vinhedos de onde provêm as uvas.

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